Título: A rapariga que bebeu a Lua

Autora: Kelly Barnhill

Editora: Minotauro

Tema: Middle Grade, Fantasia

Número de páginas: 360 páginas

Avaliação: 5 estrelas // 5 estrelas

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Sinopse

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A minha opinião

Conheci este livro através do Bookstagram estrangeiro e quando vi a sinopse e as opiniões, soube logo que tinha que o adicionar à minha lista. Infelizmente este livro não é muito falado aqui no Bookstagram português, mas espero mudar isto porque acho que todos os amantes de fantasia e middle grade deviam ler este livro!

Assim que comecei a ler o livro senti-me logo muito agarrada ao livro. Não só a história parecia ser muito boa como o livro era super simples e rápido de ler. "A rapariga que bebeu a Lua", conta-nos a história do Povo do Protetorado que, todos os anos oferece, no Dia do Sacrifício, o bebé mais novo à bruxa que vive na floresta, esperando em troca que ela não os aterrorize e os deixem viver em paz. O que eles não sabem é que, na realidade, a bruxa que vive na floresta é uma pessoa amável, prestável e que, sinceramente, não percebe o porquê de abandonarem um bebé todos os anos, à porta da floresta. Até ao dia em que vai buscar mais uma bebé abandonada e lhe dá de beber o luar, tornando esta menina mágica.

Esta história além de incluir magia, dragões, bruxas boas e más, é simplesmente deliciosa e fabulosa. Além de ser dirigida a um público mais juvenil, acho que até os adultos podem ler. Traz-nos temas como introspeção, critica social, humor, a eterna luta do bem contra o mal, além de toda a magia e criaturas mágicas que nos são apresentadas. É daqueles livros tão bons que é impossível quase pousar, então nas últimas 100 páginas é que não conseguimos largar, mas vale mesmo a pena.

Aconselho este livro a miúdos e graúdos pela sua história tão bem escrita e que nos transmite e ensina tanto, principalmente a fazermos frente a quem acha que nos está a fazer bem, mas na realidade não está. Um livro cheio de lições de moral e de fantasia, que devia ser muito mais conhecido.

"Só porque não vês algo não significa que não esteja lá. Algumas das coisas mais maravilhosas do mundo são invisíveis. Acreditar em coisas invisíveis torna-as mais poderosas e maravilhosas."

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