Hoje trago uma nova rubrica aqui para o blog: "13 Perguntas com..." e a primeira convidada é a minha querida, Inês Martins, do Blog FIKA.

Se gostas dos temas que costumo trazer aqui para o blog, então a Inês é outra conta que tens obrigatoriamente que seguir! Além de trazer Reviews de livros, dá-nos também imensas dicas de Lifestyle que precisamos. E se és estudante, ela também dá várias dicas de estudo.

Inês Martins, 21 anos, estudante de Fisioterapia, aqui no That Girl, para responder a algumas questões sobre ela, a sua vida profissional e o seu blog! Tenho a certeza que vais adorar conhecê-la um pouco mais.

Primeiro de tudo, como está a correr o teu 2021? Melhor que o ano passado?

Sim, sem dúvida. Primeiro, porque acho que já estamos todos um bocadinho mais “adaptados” a esta nova realidade. Depois, porque tenho tido algumas experiências muito boas que têm compensado algumas coisas menos boas ou que têm sido perdidas pelo contexto atual.

Podes-nos falar um pouco sobre a tua vida fora do blog?

Posso, sim. Então, sou estudante de 3ºano da licenciatura de fisioterapia, em Coimbra, a cidade onde nasci e cresci. Sou escuteira e fui bailarina de danças urbanas durante muitos anos. Neste momento, apesar de estar mais parada, continuo a estar muito próxima do meu grupo e vamos fazendo umas coisas. Que mais posso dizer? Sou uma apaixonada por livros, por música e por séries.

Sendo que és estudante de Fisioterapia, como é que organizas a tua vida pessoal, estudante e criadora de conteúdo?

Sendo sincera, nem sempre é fácil. O meu curso é bastante exigente e, nos primeiros dois anos, nós temos imensas cadeiras por semestre, o que tornou mais difícil toda a gestão do meu tempo. No entanto, eu sempre estive “metida” em muitas coisas ao mesmo tempo, por isso acho que desde cedo me habituei a ser bastante organizada. Eu acho mesmo que o truque é sermos organizados, estabelecermos prioridades e é muito importante sabermos ouvir o nosso corpo. Normalmente, a minha forma de conciliar melhor a vida pessoal e de estudante com a vida de criadora de conteúdo é planear as coisas com antecedência, para ter sempre um backup nas alturas em que estou mais apertada. De resto, acho que o mais importante mesmo é organizarmo-nos, planear tudo e ouvirmos o que o nosso corpo pede, porque também é importante saber quando necessitamos de abrandar ou mesmo de parar.

Quando é que descobriste que Fisioterapia era aquilo que querias para a tua profissão?

No dia em que tive de fazer a candidatura. Ahahah! Eu sabia que queria algo relacionado com a saúde e que me permitisse trabalhar de perto com as pessoas. Eu sou uma pessoa de pessoas, por isso enfiar-me num laboratório, por exemplo, parecia-me uma opção menos apetecível (embora eu a tenha considerado). Sabia que não queria enfermagem e que não tinha média (nem queria) para Medicina, por isso surgiu a fisioterapia e eu pensei “por que não?”. Hoje, sei que tomei a decisão certa.

O que te inspirou a começar o blog FIKA?

Como tu sabes, eu tinha o Dreamcatcher antes. Mas cheguei a um ponto em que já não me identificava bem com aquilo. Criei-o quando era uma adolescente e depois, a certa altura, já sentia que aquilo era quase uma obrigação, que não era bem aquilo que eu queria. Mas também não queria deixar de ter um blogue, o meu espaço. Então, decidi que precisava de começar de novo, do zero. E criei o FIKA. FIKA é uma palavra grega que significa um momento para abrandar e apreciar as coisas boas da vida. É uma expressão com que me identifico, porque acho mesmo que, num mundo tão caótico, podermos parar e absorver o que a vida tem de bom é um dom. Então, criei o FIKA como um espaço para partilhar coisas boas, que me fazem feliz, que me fazem parar e aproveitar as coisas boas.

Podemos esperar algumas novidades/novos temas para o teu blog? Quais?

Para já, não tenho nada em mente. Quero continuar na onda das reviews literárias e de séries, assim como posts de dicas e algumas reflexões. Futuramente, após concluir a licenciatura, talvez crie alguma rubrica ou área mais dedicada à saúde, nomeadamente, à fisioterapia e ao corpo humano.

Daqui a 5 anos, ainda te imaginas com o blog em mãos? (Se sim, o que gostarias de conquistar até lá?)

Gosto de acreditar que sim. Apesar dessa onda de pessoas que acham que os blogues já passaram à história, eu continuo a adorar o formato. Acho que é muito mais intimista que uma conta de Instagram em que partilhamos tudo na base do imediatismo. Não sei explicar… Mas pronto, gostava de poder ter o blogue daqui a 5 anos. O que gostaria de conquistar? Uma audiência maior, se calhar, não sei. Nunca me preocupei muito com isso, porque é um hobbie para mim e o que eu gosto mesmo é de escrever e partilhar com outras pessoas, por isso, enquanto o puder fazer, estou bem

Quais as tuas contas de Instagram favoritas?

Isso é uma pergunta mesmo muito difícil, porque acho que varia consoante o meu mood. Ahahah! Olha, gosto muito do Bossly, porque tenho aprendido mesmo muito com o conteúdo que partilhas por lá. Depois, gosto imenso da genuinidade da Gabriela Pinto e da Andreia Moita. E, assim de malta mais conhecida, adoro seguir a Adri Silva (porque me identifico imenso com ela em vários aspetos) e a Inês Rochinha (que passa sempre uma vibe incrível). Mas podia identificar muito mais gente aqui, sem dúvida.

Para ti, como é o teu fim-de-semana perfeito?

Em festa, com a família ou os amigos. Ou então a passear, sempre rodeada dos “meus”.

Se fosses para uma ilha deserta e só pudesses levar 5 coisas, o que levavas?

Eish, muito difícil. O computador, livros (vou pôr isto só a contar como uma coisa, ahahah), um vestido, um casaco (para combater os dias frios) e repelente para os insetos (que eu sofro sempre muito com as melgas).

Qual seria a tua última refeição da vida, se pudesses escolher?

Meu Deus, isto são tudo perguntas muito difíceis! Hoje, digo francesinha. Eventualmente, amanhã dar-te-ia uma resposta diferente, ahahaha!

Quais são as coisas que tens que ter sempre contigo?

O telemóvel, hidratante para os lábios (porque tenho sempre imenso cieiro), água e a carteira.

Qual o conselho que gostarias de deixar às pessoas que estão a ler este post?

Tendo em conta o que já disse relativamente ao meu blogue, aconselharia toda a gente a aproveitar e a desfrutar mais das pequenas coisas da vida, a tentar parar mais e contrariar esta nossa tendência de andar sempre a 1000. A vida passa demasiado rápido, temos mesmo de a tentar aproveitar o melhor que podemos e, às vezes, isso significa só estarmos mais atentos às coisas boas que nos rodeiam!

Se gostaste da Inês e queres seguir o trabalho dela, podes fazê-lo em @bloguefika!

Já conhecias a Inês?