Título: Emma

Autora: Jane Austen

Editora: Cranford Collection

Tema: Romance || Clássico da Literatura

Número de páginas: 379 páginas

Avaliação: 3,5 estrelas // 5 estrelas

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Sinopse

Ema é uma herdeira rica, inteligente e bela. Optimista, consciente da sua superioridade, segura de si mesma, fiel respeitadora as "conveniências" - enfim, o tipo acabado da "verdadeira senhora" -, passa o tempo a combinar casamentos "convenientes" entre amigos e protegidos.
Um dia, sem arranjos prévios, ela própria é pedida em casamento por Mr. Knightley. Ema não assume um compromisso, mas não o desencoraja, debatendo-se com um drama interior: o pretendente é amado por uma das suas melhores amigas, a qual Ema deseja ver feliz e "convenientemente" casada. No íntimo, porém, tem um sentimento de aversão ao casamento de Harriet com Knightley e não pelas questões de conveniência que tanto respeita: é que ela própria ama Knightley.

Ema cede finalmente a um amor que tem razões mais fortes que a própria razão.

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A minha opinião

Quem me conhece sabe que adoro os livros de Jane Austen. Apesar de terem sido escritos no século XIX tem sempre perspectivas diferentes daquelas que encontramos noutros clássicos, escritos na mesma época. Ela trazia-nos sempre heroínas que queriam mais do que casar, comédia e, quando escreve sobre romance, não há muito como ela que conseguem descrever tão bem as coisas!

Este livro, apesar de tudo isto que disse, não foi de todo o meu favorito, para já. A história é muito lenta e demora muito a acontecerem as coisas. Do trope friends to lovers, Jane Austen apresenta-nos Emma, uma rapariga muito divertida e casamenteira, que arranja casamentos para todos menos para ela. Por outro lado temos Mr. Knightley, um amigo da família que vê Emma com outros olhos, sem ser de amigo, mas ela tenta sempre fugir.

A história em si, para mim, é linda. Se tirarmos a quantidade de personagens (que são imensas mesmo que nesta época se descrevessem dezenas de personagens nos livros) e a leitura ser mais lenta, a história em si do livro é maravilhosa. Vemos Emma a começar a derreter e a ceder a desejos de um futuro com que nunca tinha sonhado e, se me permitem dizer sem que seja linchada em praça pública, a declaração de amor de Mr. Knightley é muito superior à declaração de Mr. Darcy, em Pride & Prejudice! E mais não digo.

Algo que eu acho que também me atrapalhou imenso na leitura, foi a própria tradução do texto. Tinha palavras que já tinham caído em desuso (por norma, as palavras vão sendo sempre adaptadas ao ano em que é feita uma nova edição) e, já para não falar na quantidade de expressões brasileiras. Fez-me imensa confusão.

Aconselho vivamente a lerem este menino, mas talvez noutra edição porque realmente esta não é a melhor!

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