Livros para leres quando não sabes o que ler
Sabem aquelas alturas em que queremos ler, mas não fazemos a mínima ideia do que ler? É para essas alturas que eu estou a escrever este post (e não só, claro)! Se gostam de vários géneros literários ou até mesmo gostam de se surpreender com livros, este é o post para vocês. Espero que encontrem aqui sugestões para a vossa wishlist ou TBR. 🤭
Disclaimer: Os links incluídos neste post são links de afiliado.
A Criada, Freida McFadden
Por trás de cada porta, ela consegue ver tudo.
«Bem-vinda à família», diz Nina Winchester enquanto me cumprimenta com a sua mão elegante e bem cuidada. Sorrio educadamente e olho para o longo corredor de mármore.
Este emprego caiu-me do céu. Talvez seja a minha última oportunidade para mudar de vida. E o melhor de tudo é que aqui ninguém sabe nada acerca do meu passado. Posso esconder-me e fingir ser aquilo que eu quiser. Infelizmente, não tardo a descobrir que os segredos dos Winchester são muito mais perigosos do que os meus…
Todos os dias limpo a bela casa dos Winchester de cima a baixo, vou buscar a filha deles à escola e cozinho uma deliciosa refeição para toda a família antes de subir e comer sozinha no meu quarto minúsculo no sótão.
Tento ignorar a forma como Nina gera o caos só para me ver limpar. Como conta histórias inverosímeis sobre a filha. E como o seu marido, Andrew, parece cada dia mais destroçado. Quando o vejo, e àqueles belos olhos castanhos tão tristes, é difícil não me imaginar no lugar de Nina. Com o marido perfeito, a roupa chique, o carro de luxo. Um dia, experimentei um dos seus vestidos só para ver como me ficava. Mas ela percebeu... e foi aí que descobri porque é que a porta do meu quarto só trancava pelo lado de fora...
Se sair desta casa, será algemada.
Devia ter fugido enquanto podia. Agora, a minha oportunidade desapareceu. Agora que os polícias estão na casa e descobriram o que está no andar de cima, não há volta atrás.
Estão a cerca de cinco segundos de me ler os direitos. Não sei muito bem porque não o fizeram ainda. Talvez esperem induzir-me a dizer-lhes algo que não devia.
Boa sorte com isso.
O polícia com o cabelo preto raiado de grisalho está sentado ao meu lado no sofá. Muda a posição do seu corpo entroncado sobre o cabedal italiano cor de caramelo queimado. Pergunto-me que tipo de sofá terá em casa. Não um, certamente, com um preço de cinco dígitos como este. Provavelmente de uma cor foleira como laranja, coberto de pelo de animais de estimação e com mais do que um rasgão nas costuras. Pergunto-me se estará a pensar no seu sofá em casa e a desejar ter um como este.Ou, mais provavelmente, está a pensar no cadáver lá em cima no sótão.
«Bem-vinda à família», diz Nina Winchester enquanto me cumprimenta com a sua mão elegante e bem cuidada. Sorrio educadamente e olho para o longo corredor de mármore.
Este emprego caiu-me do céu. Talvez seja a minha última oportunidade para mudar de vida. E o melhor de tudo é que aqui ninguém sabe nada acerca do meu passado. Posso esconder-me e fingir ser aquilo que eu quiser. Infelizmente, não tardo a descobrir que os segredos dos Winchester são muito mais perigosos do que os meus…
Todos os dias limpo a bela casa dos Winchester de cima a baixo, vou buscar a filha deles à escola e cozinho uma deliciosa refeição para toda a família antes de subir e comer sozinha no meu quarto minúsculo no sótão.
Tento ignorar a forma como Nina gera o caos só para me ver limpar. Como conta histórias inverosímeis sobre a filha. E como o seu marido, Andrew, parece cada dia mais destroçado. Quando o vejo, e àqueles belos olhos castanhos tão tristes, é difícil não me imaginar no lugar de Nina. Com o marido perfeito, a roupa chique, o carro de luxo. Um dia, experimentei um dos seus vestidos só para ver como me ficava. Mas ela percebeu... e foi aí que descobri porque é que a porta do meu quarto só trancava pelo lado de fora...
Se sair desta casa, será algemada.
Devia ter fugido enquanto podia. Agora, a minha oportunidade desapareceu. Agora que os polícias estão na casa e descobriram o que está no andar de cima, não há volta atrás.
Estão a cerca de cinco segundos de me ler os direitos. Não sei muito bem porque não o fizeram ainda. Talvez esperem induzir-me a dizer-lhes algo que não devia.
Boa sorte com isso.
O polícia com o cabelo preto raiado de grisalho está sentado ao meu lado no sofá. Muda a posição do seu corpo entroncado sobre o cabedal italiano cor de caramelo queimado. Pergunto-me que tipo de sofá terá em casa. Não um, certamente, com um preço de cinco dígitos como este. Provavelmente de uma cor foleira como laranja, coberto de pelo de animais de estimação e com mais do que um rasgão nas costuras. Pergunto-me se estará a pensar no seu sofá em casa e a desejar ter um como este.Ou, mais provavelmente, está a pensar no cadáver lá em cima no sótão.
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Um corpo na biblioteca, Agatha Christie
Ela era jovem, loura e atraente. O coronel Bantry e a mulher, Dolly, nunca a tinham visto antes de a encontrarem morta no tapete da sua biblioteca.
Quem é ela? Como foi ali parar? E qual é a sua relação com outra jovem assassinada, cujo cadáver é encontrado num carro incendiado?
O respeitável casal Bantry convida a pessoa ideal para resolver estes mistérios: Miss Jane Marple.
Miss Marple é uma velhinha solteirona que vive em St. Mary Mead, uma pequena aldeia inglesa. Embora não pareça, ela é muito observadora e está sempre alerta. O seu sucesso como detetive amadora advém do seu instinto, experiência e conhecimento da natureza humana. Por causa disso, espera sempre o pior das pessoas… frequentemente com razão…
Quem é ela? Como foi ali parar? E qual é a sua relação com outra jovem assassinada, cujo cadáver é encontrado num carro incendiado?
O respeitável casal Bantry convida a pessoa ideal para resolver estes mistérios: Miss Jane Marple.
Miss Marple é uma velhinha solteirona que vive em St. Mary Mead, uma pequena aldeia inglesa. Embora não pareça, ela é muito observadora e está sempre alerta. O seu sucesso como detetive amadora advém do seu instinto, experiência e conhecimento da natureza humana. Por causa disso, espera sempre o pior das pessoas… frequentemente com razão…
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A ilha onde batem os corações, Laura Imai Messina
No Sudoeste do Japão, situa-se a pequena ilha de Teshima, um local remoto onde se encontra um edifício no qual estão catalogados os batimentos do coração de dezenas de milhares de pessoas.
Shuichi, um conhecido ilustrador de quarenta anos, com uma cicatriz marcada no peito, acaba de regressar à sua casa de infância numa cidade banhada pelo mar e rodeada de montanhas. Quando pensava estar sozinho com as suas memórias, Shuichi apercebe-se de uma misteriosa criança a rondar a casa. Kenta, um menino de oito anos que vive aventuras prodigiosas em absoluta solidão.
Com o passar dos dias, entre o ilustrador e o menino forma-se uma inesperada e extraordinária amizade que acabará por mudar as suas vidas para sempre. E que os levará a um lugar que bate ao ritmo do coração, falado em todas as línguas do mundo.
Shuichi, um conhecido ilustrador de quarenta anos, com uma cicatriz marcada no peito, acaba de regressar à sua casa de infância numa cidade banhada pelo mar e rodeada de montanhas. Quando pensava estar sozinho com as suas memórias, Shuichi apercebe-se de uma misteriosa criança a rondar a casa. Kenta, um menino de oito anos que vive aventuras prodigiosas em absoluta solidão.
Com o passar dos dias, entre o ilustrador e o menino forma-se uma inesperada e extraordinária amizade que acabará por mudar as suas vidas para sempre. E que os levará a um lugar que bate ao ritmo do coração, falado em todas as línguas do mundo.
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Pachinko, Min Jin Lee
No início do século XX, numa aldeia de pescadores na costa este da Coreia, um homem entrevado casa com uma rapariga de quinze anos. O casal tem uma filha, Sunja. Quando esta engravida de um homem casado, a família enfrenta os riscos da ruína. É então que Isak, um sacerdote cristão, lhe oferece a possibilidade de uma nova vida como sua esposa no Japão.
Depois de acompanhar este homem que mal conhece até um país onde não tem amigos nem lar, Sunja vai construindo a sua própria história. Através de quatro gerações, Pachinko é a narrativa épica de uma família que se move entre identidade, morte e sobrevivência.
Depois de acompanhar este homem que mal conhece até um país onde não tem amigos nem lar, Sunja vai construindo a sua própria história. Através de quatro gerações, Pachinko é a narrativa épica de uma família que se move entre identidade, morte e sobrevivência.
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Mika na vida real, Emiko Jean
Aos 35 anos, longe de ter a vida que imaginou, Mika Suzuki encontra-se num péssimo momento quando recebe o telefonema de Penny, a filha que deu para adoção dezasseis anos antes.
Desejosa de ser alguém de quem a filha se possa orgulhar, Mika decide embelezar a sua vida, mas aquilo que começa por ser uma mentira inocente transforma-se numa vida inteira inventada, obrigando-a a fingir ser quem não é quando Penny anuncia que quer conhecê-la pessoalmente.
Os pormenores da vida de Mika podem ser irreais, mas tudo o resto que partilha com a filha é verdade: os seus sonhos, as suas falhas e a herança cultural japonesa que Penny tanto deseja conhecer, para encontrar a sua própria identidade.
Apesar de todos os seus arrependimentos, o convívio com a filha faz com que Mika se aperceba de que talvez não seja demasiado tarde para alcançar todos os sonhos de que se viu forçada a abdicar.
Desejosa de ser alguém de quem a filha se possa orgulhar, Mika decide embelezar a sua vida, mas aquilo que começa por ser uma mentira inocente transforma-se numa vida inteira inventada, obrigando-a a fingir ser quem não é quando Penny anuncia que quer conhecê-la pessoalmente.
Os pormenores da vida de Mika podem ser irreais, mas tudo o resto que partilha com a filha é verdade: os seus sonhos, as suas falhas e a herança cultural japonesa que Penny tanto deseja conhecer, para encontrar a sua própria identidade.
Apesar de todos os seus arrependimentos, o convívio com a filha faz com que Mika se aperceba de que talvez não seja demasiado tarde para alcançar todos os sonhos de que se viu forçada a abdicar.
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Género Queer, Maia Kobabe
Em Género Queer, Maia Kobabe criou uma autobiografia intensamente catártica sobre a sua jornada para se identificar como pessoa não binária e assexual, e para se assumir perante a sua família e a sociedade.
Ao abordar questões sobre identidade de género - o que significa e como deve ser pensada -, a história também assume o papel de um guia muito necessário e comovente.
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Por um fio, Rainbow Rowell
Georgie McCool sabe que o seu casamento está por um fio. Ela ainda ama o marido, Neal, e o marido ainda a ama a ela - mas a química desapareceu. Dois dias antes de visitarem a família de Neal, Georgie informa-o de que não irá com ele. Ela é argumentista de televisão e o seu emprego exige a sua presença. Sabe que Neal irá ficar chateado mas nunca pensou que ele fizesse as malas e partisse sem ela. Atormentada pela sua decisão, Georgie pensa que deitou tudo a perder. Até que descobre uma forma de comunicar com a versão mais nova do marido… no passado.
Não sendo exatamente uma viagem no tempo, Georgie sente que recebeu uma nova oportunidade de salvar o seu casamento ainda antes de ele começar. Mas será que é isso que ela realmente quer?
Não sendo exatamente uma viagem no tempo, Georgie sente que recebeu uma nova oportunidade de salvar o seu casamento ainda antes de ele começar. Mas será que é isso que ela realmente quer?
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Bloom, Kevin Panetta
Agora que a escola acabou, o Ari sonha em mudar-se para a cidade e tocar com a sua banda. Para trás tem de deixar a padaria da família e os pais, que contam com a sua ajuda. Apesar de ter crescido com o cheiro do pão acabado de cozer, o Ari não consegue imaginar-se a passar o resto da vida entre fornos e sacos de farinha. Quando decide procurar alguém para o substituir, conhece o Hector, um rapaz simpático que adora cozinhar. À medida que trabalham juntos na padaria e se aproximam cada vez mais, o amor começa a fermentar… Se o Ari não deitar tudo a perder!
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Antes que o café arrefeça, Toshikazu Kawaguchi
Um rumor circula por Tóquio. Escondido num pequeno beco da cidade, dentro de uma cave, há um café com mais de cem anos. Com uma chávena bem quente, se nos sentarmos no lugar certo, oferecem-nos algo mais: a hipótese de voltar ao passado. Em Antes Que o Café Arrefeça, acompanhamos as viagens de quatro mulheres que procuram regressar a momentos determinantes das suas vidas para os mudar: falar com o namorado que partiu, ler a carta do marido com Alzheimer, ver a irmã pela última vez e conhecer a filha que nunca viu. Mas as viagens no tempo têm condições e riscos… e nada do que façam vai alterar o presente.
Uma mesa, um café e uma decisão.
Uma história sobre o amor, o tempo perdido e as oportunidades que o futuro nos reserva.
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Uma história sobre o amor, o tempo perdido e as oportunidades que o futuro nos reserva.
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Conversas sobre amor, Natasha Lunn
Depois de anos a sentir que o amor estava sempre fora do seu alcance, a jornalista Natasha Lunn quis entender como os relacionamentos funcionam e como evoluem ao longo das nossas vidas. Lunn recorreu a autores e especialistas para aprender mais sobre as experiências de cada um, além de fazer uma avaliação própria, perguntando: «Como encontramos o amor?», «Como o sustentamos?» e «Como sobrevivemos quando o perdemos?»
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Qual é o livro que recomendas para esta categoria?
1 comentários
Quero muito ler a Criada 👀
ResponderEliminarMuito obrigada pelo teu comentário! É muito importante!